Gostavas que alguém se dedicasse a ti?
Alguém que percebesse que para ter os teus risos, também teria que ter os teus choros? Alguém que olhasse o epicentro das circunstâncias através dos teus olhos?
Gostavas que alguém se dedicasse tanto a ti, só por desejar que a tua verdade fosse a sua?
Gostavas que nada disto mudasse para sempre?
Eu não sei.
Sei que os prazeres mais intensos não são os mais duradouros, mas também sei que as grandes coisas se fazem através das pequenas. E estas são imediatas. São aqui e agora.
Gostavas que alguém percebesse isso ao ponto de fazer por ti o que não estás disposto a fazer por ela?
O destino deixa de existir quando alguém passa a gostar de nós, quando a existência deixa de ser a constatação que se deseja o oposto do que se tem.
Gostavas de ter um sentido?
Gostavas que alguém te desse a oportunidade de existir?
terça-feira, 21 de julho de 2009
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