Neste momento sinto-me como se a minha vida acabasse no domingo.
Passei 15 dias em circulação pelo pais, nada mais fazendo que petiscar, conversar, visitar amigos e simplesmente estar, sem expectativas nem desilusões, aproveitando a simplicidade do momento.
E isso é uma sensação demasiado livre para não ser encarada com tristeza no final.
É certo que podia não voltar. Simplesmente ir. Demitir-me. Meter a mochila às costas e zarpar.
Mas eu sempre tive o problema de colocar as pessoas em primeiro lugar e de algum modo, comprometi-me com um novo projecto, que é também um compromisso para com alguém que respeito muito e um desafio para aquilo que eu sou capaz de dar.
Quando anteontem vinha do alentejo e me meti na auto-estrada para Espanha, estava decidido a continuar. Acho que não continuei com medo de não voltar. E isso seria de algum modo desiludir alguém que confiou em mim.
E eu simplesmente não gosto de fazer isso. Muito menos ser ingrato para com as boas oportunidades que surgem.
Por isso estou aqui. A tentar aterrar. Sem saber bem o que fazer.
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