segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ontem conheci uma Muçulmana

Turca.
A primeira que conheço em pessoa.

Veio literalmente desaguar-me aos pés.
Não sabe tomar banho no Atlântico. Ele ontem estava agressivo. Ela não ficou fora, nem mergulhou. Hesitou ao avançar e resolveu parar exactamente na zona de rebentação. Levou com uma onda em cima e foi enrolada, tendo sido projectada até junto dos meus pés. Ajudei-a a levantar-se. Lá lhe expliquei o que não repetir. E ela até voltou a tentar, dessa vez com mais sucesso.

Palavra puxa palavra, fiquei a saber que vai abrir na Turquia uma agência semelhante àquela em que eu trabalho cá. Para isso mesmo é que estava cá: para aprender o negócio.
Com um tema em comum, é fácil ter conversa e como jantámos por lá, deu para ficar a saber alguma coisa sobre a a vida na Turquia.
Pareceu-me uma mulher interessante, pelo pouco que deu para falar. Mas deu o suficiente para compreender que o clichet muçulmano da mulher submissa, que não fala com estranhos, não foi felizmente muito seguido por ela, pelo menos no estrangeiro.
Não só me deu conversa, como chegou a tomar a iniciativa em determinado momento.
Foi curioso.
No final lá tive direito a um convite para ir a Istambul, com direito a visita guiada.
Fez-me lembrar o verão.
À antiga!
Só não trocámos moradas, porque agora existem emails, que são bem mais fáceis de trocar.

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